sexta-feira, abril 27, 2012

CATROGA AO DESPIQUE

GATO CATROGA QUE MORREU DE ACIDENTE

Diz a imprensa de hoje que catroga aumentou os seus poderes na edp. E eu percebo bem porque luta por tal aumento.

Há dias eu ouvi na tv uma notícia que dava como certo que a menor Ruby, a prostituta contratada por Berlusconi, ganhava 46.000 Euros por semana. Ora catroga só ganha 45.000 por mês (esqueçamos para o caso a pensãozita dos 9.000).

Catroga que já se gabava de que se ganhava bem era porque era bom mesmo e merecia, concerteza não quererá ficar atrás nem ser menos que uma prostituta.
Força catroga, vais conseguir.

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sexta-feira, abril 20, 2012

A EM520, SR. PRESIDENTE MACÁRIO CORREIA


O senhor Presidente Macário Coreia a certa altura, antes das eleições e até durante algum tempo depois, mantinha uma certa empatia com o nosso sítio dos Gorjões e nesse tempo deu a impressão aos gorjomenses que tinha uma dívida para cumprir com a nossa padroeira, Santa Catarina, a nosso respeito.

Provavelmente depois de dois anos a carregar o andor de Santa Catarina às costas na procissão local, deu por saldado o seu compromisso com a Santa e daí o progressivo desaparecimento pessoal por bandas desta extrema concelhia, como tal e per cause novamente desprotegida.
E realmente parece que temos de voltar a pedir à Santa nossa padroeira que interceda por nós ou voltaremos a ficar ao abandono até novas eleições renhidas. Sim renhidas, por que só desse modo e medida, quando o voto de pequenos aglomerados contam e podem ser decisivos, a predisposião para solicitar a intevenção da Santa e esta satisfazer pedidos, aumenta exponencial e notoriamente.

Mas senhor Presidente, se não pode passar por cá envie alguém por sí e, se possível, um bom técnico sabedor de obras de estradas. Claro, pode aproveitar olhar como dono da obra, pela execução da empreitada de águas e esgotos para o Sítio que agora, o actual andamento indica estar naquela fase pior de "esfolar o rabo" que sempre empata a conclusão.
Deve enviar cá um bom técnico de estradas e bom conhecedor e observador de trabalhos bem feitos para não deixar passar o logro que são as reparações ou reposições de pavimento nas áreas de abertura de valas ao longo da EM520. Digo-lhe logo e claramente que, não obstante a razoável reposição de pavimento nas áreas directamente afectadas, o estado da EM520 está ficando muito pior do que existia anteriormente e a circulação nela muito mais perigosa.

Muito pior em termos de pavimento porque embora em metade seja reposto pavimento novo na outra metade, ao contrário, o já fino e débil pavimento que existia foi quase completamente destruido pela acção da panóplia de maquinaria pesada de abrir valas, tapar valas e transporte de terras e materiais.
Pela dura e necessária actuação e manobras de máquinas de lagartas, outras de pás de arrastar pedra e terra e ainda a circulação de camiões pesados sobre o velho e fraco piso primitivo existente, a metade não rasgada por abertura de valas mas que, por ser a parte livre, teve de aguentar com uma sobrecarga de maquinaria pesada que a deixou completamente em ruinas. A metade de velho piso já pobre e deficiente ficou incirculável: o piso quase desapareceu ou está partido, os buracos afundaram, alargaram e triplicaram.

Também está perigosa porque, devido à situação descrita atrás, os condutores dos sensíveis veículos actuais são levados a circular sobre a faixa lisa repavimentada e, qalquer que seja o sentido em que viajam, grande parte do percurso circulam em sentido contrário para fugirem à faixa velha em ruinas e intransitável.
Na fase actual dos trabalhos ainda há muitas pequenas "ilhas" de obras ao longo do percurso Gorjões-Santa Bárbara de Nexe pelo que a circulação faz-se lenta com precaução. Contudo, caso se mantenha esta aberração de estrada assim meia-feita meia-destruida, certamente andar nela tornar-se-á um elevado risco de ruina de veículos e vidas humanas.

A EM520 parece agora uma estrada estilo punk; metade brilha de saliente preto e outra metade está careca e coberta de feridas e mazelas.
Os gorjonenses, como camponeses genuínos, não são dados nem compreendem subtilezas de estética punk, nem mereciam gramar com tal absurdo prático.

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terça-feira, abril 10, 2012

EMPOBRECIMENTO OBRIGATÓRIO


O governo de Portugal decretou o empobrecimento obrigatório dos portugueses, seu próprio povo. Estaremos perante um governo de cariz religioso algo messiânico que pretende salvar o povo pela miséria terrena e a promessa do paraíso depois de expiar as culpas?
Mas de quais culpas pode o governo acusar o povo? Pelos argumentos parece que o povo é culpado, e agora julgado e condenado, por querer viver fora da pobreza.
Mas não deve ser esse o desígnio de um governo que dirige um povo esforçar-se sempre e em primeiro lugar e bater-se sempre e em primeiro lugar por obter bem-estar e felicidade para o povo que escolhe os melhores entre os seus e acredita neles? Será que atingimos o paradoxo de o povo acreditar nos seus dirigentes e estes não acreditam no povo que os elegeu?

Todo português legítimo que fez pela vida todos os dias de trabalho um duro exercício ao longo de muitos anos se sente directamente atingido e desrespeitado pela brutalidade de tão insensata e insensível medida.
E como é possível que políticos que jamais anunciaram ao povo sequer a possibilidade de aplicar uma tal medida, após ganhas as eleições se proponham e dediquem a aplicar tal medida e tenham a desonestidade moral de querer vender a ideia que o empobrecimento do povo e do país é um bem necessário donde rebentará a nascente do leite e mel inesgotável correndo para levar a felicidade a todos.
Elegemos um governo que prometeu resolver, e dizia ter estudos infalíveis feitos para aplicar na resolução rápida dos problemas do país e, depois vem propor como solução o empobrecimento do país e do povo? Tem o governo legitimidade para promover o empobrecimento do próprio país que prometera salvar de sofrer mais sacrifícios?

Se se sente, o governo deste Estado, com legitimidade para aplicar tal medida que nunca anunciou iria tomar, pelo contrário repudiou tal medida mesmo em solução suave, muito maior legitimidade terá o povo, no íntimo de seu pensamento como indivíduo moral e político, em decretar e aplicar individualmente o empobrecimento do Estado deste governo.
E o povo já começou a pôr em prática o decreto não dito nem escrito mas tão antigo quanto a existência e sempre pensado e activado necessariamente desde que colocada em causa essa mesma existência humana.

O povo, por reacção natural a quem o maltrata, replica pela mesma medida e argumento aplicando a lei de sangue em posição de auto-defesa: quem com ferro mata com ferro morre.
Deste modo o empobrecimento avança mas também as receitas caiem a pique: rebaixam os salários, o povo não gasta; criam-se pagamentos de circulação, o povo não circula; aumentam taxas sobre compras, o povo rejeita declarar compras; aumentam bens e serviços, o povo prescinde desses bens e serviços; criminaliza-se à bruta, o povo vai preso e enche prisões e campos de concentração se for preciso; promove-se o desemprego forçado, o povo foge do país; despromove-se o ensino, o povo promove-se auto-didata; despromove-se a saúde, o povo velho morre mais cedo e o novo promove a natalidade por força natural da preservação da espécie, visto que o ser em sí reside mais na espécie que no indivíduo.

É fácil constatar que, com tais respostas do povo ao Estado, o governo de tal Estado que quer o mal do seu povo assim à bruta, sai da receita ainda mais pobre do que o próprio povo: este subsistirá sempre enquanto um tal Estado não poderá durar muito.
Aliás como qualquer pessoa de senso comum pode prever infalivelmente: o Estado é a soma do conjunto dos cidadãos, ora se estes se tornam pobres à força, a mesma força levará o Estado à pobreza e à ruína.

Todas as utopias postas em prática à força, a de Pitágoras, Empédocles, Platão e a marxista-leninista acabaram em tragédia face ao empobrecimento forçado do povo e à resposta de braços-caídos deste perante a imposição de elites auto-iluminadas.
Decretar a pobreza e consequente sofrimento dum povo toma sempre um carácter religioso pois sob a capa doutrinal politico-económica subjaz sempre uma culpa a ser expiada que tenta promover uma crença no futuro.
Mas tanto as religiões como a economia não vingam por decreto e se o sofrimento faz crescer a fé e a crença, um superávite de de fé, crença e sofrimento é tão perigoso como um super defícite conduzido por uma espiral dinâmica de recessão económica.

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